Nas últimas décadas no Brasil ocorreu a promoção e financiamento de políticas públicas em educação que buscaram desenvolver ações com a finalidade de oferecer possibilidades de combate à desigualdade social, promover a inclusão social e equidade de gênero e raça. Esta postura política ampliou a participação de todos os alunos na educação básica e possibilitou maior acesso ao ensino superior, o que impactou diretamente na formação de professores. Atrelado a isso, observamos também grandes desafios relacionados ao desenvolvimento de uma forma histórica de relação educativa pautada no ensino à distância. Nesse sentido, o objetivo deste texto é fazer uma apresentação de nossa proposta de trabalho. Para tanto, buscaremos discutir a relação entre a formação de professores para atender as demandas sociais, dialeticamente junto as nuances do mundo capitalista e sua relação com as novas tecnologias na educação.  De tal maneira, identificamos as políticas públicas sobre Diversidade, Inclusão Escolar e Direitos Humanos, atreladas ao desenvolvimento dos ambientes virtuais de aprendizagem, como pontos de avanços, mas também o grande desafio para a formação de professores na contemporaneidade. 

 O ponto de partida de nossa discussão implica reconhecer que as diferentes concepções teóricas que chegaram ao Brasil desde o século XIX, favoreceram consideravelmente o alargamento das discussões em torno da produção de conhecimentos e, em especial, nas últimas décadas na consolidação da Educação como campo de pesquisa. Tais esforços vêm repercutindo em resultados significativos para o avanço do conhecimento nas diversas disciplinas que se ocupam em pesquisar questões ligadas especificamente à educação, ampliando a compreensão sobre as temáticas acerca do respeito a diversidade, gênero e a inclusão como um direito humano. Assim como, o uso de novas tecnologias na formação de professores e na aprendizagem dos alunos.

 

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